“Lógico que não”. A afirmação é do prefeito Abilio Brunini (PL) sobre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter supostamente abandonado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a sua família depois de o governo americano retirar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e a esposa dele, Viviane, da lista de sancionados da Lei Magnitsky.
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Ao comentar o tema, Abilio minimizou qualquer leitura política de rompimento entre Trump e Bolsonaro. Segundo o prefeito, a decisão partiu exclusivamente do governo norte-americano e deve ser compreendida como um ato de gestão. “A decisão é do próprio Trump lá e dos Estados Unidos. Lógico que não (sobre Trump ter abandonado Bolsonaro). Mas ele tem as suas decisões de governo. Qualquer um tem suas decisões de governo”, afirmou.
O debate ganhou força depois que o governo dos Estados Unidos anunciou a retirada de Alexandre de Moraes da lista de sancionados da Lei Magnitsky, instrumento usado para punir estrangeiros acusados de violações graves de direitos humanos ou corrupção.
Moraes havia sido incluído na lista em julho deste ano, o que resultou no bloqueio de eventuais bens do ministro, da esposa e de uma empresa vinculada ao casal em território americano, além da proibição de cidadãos dos EUA realizarem qualquer tipo de transação financeira envolvendo os dois. O comunicado oficial, no entanto, não detalhou os motivos da exclusão.
A decisão foi recebida com críticas por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em nota publicada na rede social X (antigo Twitter), o deputado federal Eduardo Bolsonaro disse ter recebido “com pesar” a retirada do ministro da lista. O comunicado foi assinado em conjunto com Paulo Figueiredo, aliado do parlamentar e neto do último presidente do regime militar, ambos apontados como articuladores das sanções junto ao governo americano.
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